Infelizmente, o Brasil se tornou o epicentro da pandemia do Covid-19. Uma triste realidade para muitos que estão sofrendo, seja por perdas familiares, de amigos, e de colegas em geral, como também pelas empresas ao redor do País, que estão enfrentando todo o tipo de dificuldades, bem como outras que já faliram, ocasionando na perda de emprego de diversas pessoas no Brasil.
No entanto, podemos afirmar que, a estratégia do presidente da república, Jair Bolsonaro, deu certo, e acabamos de nos tornar referência em como não governar diante de uma crise dessa magnitude.
Bolsonaro preferiu negar a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19), minimizar os seus efeitos e culpar os prefeitos e governadores de cada estado, ao invés de planejar a entrada e a saída do país no isolamento social.
Ao contrário de outros países, em que presidentes e primeiras ministras deixaram de lado as divergências com adversários políticos, e focaram no bem comum da população, de solidarizar com as vítimas, aqui no Brasil, o chefe da república continuou pensando na melhor forma de manter seu mandato intacto.
A falta de diálogo honesto do Presidente com a sociedade, bem como a fomentação do caos, foi de fato um ato irresponsável, que culminou em cerca de 1.039 mil mortos por dia, registrando o Brasil como primeiro lugar mundial no número de mortes diárias pelo Covid-19.
Para efeitos de comparação, nos Estados Unidos (EUA), houve cerca de 592 óbitos confirmados, ou seja, uma taxa de quase 2x menor em relação ao Brasil.
Desinformação e descaso de Bolsonaro colaborou com o prejuízo da pandemia
Mergulhado de desinformação, e o descaso com a ciência, com pesquisadores e técnicos de saúde, Bolsonaro disseminou o que não sabia, ignorando as recomendações da própria OMS (Organização Mundial da Saúde) e diversas autoridades de saúde competentes.
Com essa atitude imprudente, parte da população passou a acreditar que o Novo Coronavírus (Covid-19) não era tudo isso, que os caixões estavam sendo enterrados vazios, sem corpos, que os leitos de UTI de hospitais estavam vazios, e que a cloroquina resolveria tudo.
Os números e fatos ocorridos não mentem.
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Pelotas, foi realizado uma testagem em uma amostra da população, que apontou que o número real de casos na grandes cidades (como São Paulo, por exemplo), são sete vezes maior que o oficial.
Ou seja, os casos identificados nos mostram que houve cerca de 391.222 infectados no Brasil, mas se for levar em conta a falta de testagem em massa, lamentavelmente já estamos em média com milhões de infectados.
Nova Zelândia e o exemplo ao combate da Covid-19
Na Nova Zelândia, a população é cerca de 42 vezes menor. No entanto, a Primeira-Ministra Jacinda Ardern conseguiu controlar a pandemia em seu país, que contabiliza 1.504 casos identificados e 24 vítimas fatais.
Se for levar em consideração a mesma proporção, era para o Brasil ter cerca de 63,1 mil casos e 882 óbitos. Porém, o número de óbitos é de 24.512.
Jacinda Ardern deu entrevistas coletivas diárias, apresentando quais medidas deveriam ser adotadas, por quanto tempo e como reduzir as taxas de infecções.
Ela não negou a ciência, a OMS, pesquisadores. Também não disse que a morte de idosos fazia parte da vida, não ignorou os desafios impostos da quarentena, não demorou para agir e não insultou e bateu na imprensa que estava fazendo o trabalho de informar a sociedade.
Ela fez o que o Presidente Brasileiro – Bolsonaro – não teve a capacidade de fazer.
No entanto, as atitudes de Bolsonaro não são aleatórias, ele possui um método: Transferir a responsabilidade do prejuízo para lucrar com ordem ou caos.
Caso consiga reabrir a economia antes da hora, parte da população irá morrer, porém, ele ganha apoio de parte do empresariado, e culpará a quarentena (que tem reduzido a taxa de mortalidade) que ocasionou o desemprego.
E se o sistema de saúde entrar em colapso e surgirem saques e protestos pela falta de alimentos, ele entrará em um mandato de autoritarismo para a população, atingindo a sua estratégia.
Dessa maneira, a estratégia de Bolsonaro tem sido confundir do que explicar, pois afinal, se Bolsonaro explicar tudo direito, ele não permanece no mandato.
Fontes: Coluna – Uol e Reportagem Especial – UOL
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