As vendas do varejo na pandemia avançou mais do que o esperado em junho, retornando ao nível pré-covid, dando indícios de que o pior pode ter ficado para trás. Porém, mesmo assim, as perdas recordes no segundo trimestre deste ano ressaltou o alto impacto das medidas de isolamento sobre a atividade econômica.
Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentado nesta quarta feira (12/08), mostrou que, as vendas do varejo na pandemia cresceu 8% em junho, em comparação com maio. A expectativa mediana dos economistas para os dados apresentado era de alta de 5%, conforme o consenso da Bloomberg.
Em maio, as vendas do varejo na pandemia já haviam registrado um avanço de 13,9% em relação a abril, em meio a uma recuperação depois dos impactos da pandemia de coronavírus, que manteve shoppings e comércios locais fechados.
De acordo com o gerente de pesquisa, Cristiano Santos: “Maio e Junho foram meses de recuperação, depois do fundo do poço em Março e Abril. O comércio volta ao patamar pré-pandemia, mas não são todos os setores”. Santos também explica que esse movimento foi puxado principalmente por material de construção, móveis e eletrodomésticos e supermercados.
Por fim, Santos também complementa dizendo que: “A volta ao nível pré-pandemia tem a ver com apoio do auxílio emergencial, oferta de crédito e também com o fato de adaptação de alguns setores a uma nova realidade para vendas na internet”.
Apesar do crescimento, trimestre terminou com perdas
Em relação às vendas do varejo na pandemia, o segundo trimestre terminou com perdas de 7,8% sobre o primeiro, mínima considerada recorde na série histórica ajustada, impactado pela queda de 17% em abril, que foi o pico do isolamento social. Vale destacar a soma ao recuo de 1,7% nos três primeiros meses do ano.
Comparando com o mesmo mês do ano passado (2019), a alta de 0,5% surpreendeu ao contrariar a expectativa de queda de 3,45%, registrando a primeira taxa positiva após três meses de quedas nessa base de comparação.
No entanto, em relação à comparação anual, as vendas do varejo na pandemia fechou o segundo trimestre com queda histórica de 7,7%, e os seis primeiros meses do ano terminaram com queda de 3,1%, em comparação com o mesmo período de 2019, no resultado semestral mais fraco desde o segundo semestre de 2016 (-5,6%)
Segundo Santos: “O pior já passou, mas ainda estamos 4,8% abaixo do pico. Estamos longe do melhor. […] Maio e junho trouxe uma recuperação, mas é um nível de recuperação lenta como era antes da pandemia.”
Farmácias e supermercados
De acordo com a pesquisa do IBGE, no mês de Junho, todas as atividades pesquisadas tiveram alta das vendas na comparação mensal, com exceção apenas de artigos Farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, exibindo um recuo de 2,7% frente ao mês de maio.
Entre os resultados mais positivos, estão: Livros, Jornais, Revistas e Papelarias (+69,1%), Tecidos, vestuário e calçados (+53,2%), e Móveis e eletrodomésticos (+31%).
Já os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, tiveram alta de apenas 0,7%.Segundo o IBGE, tais resultados deve-se a essas atividades serem consideradas essenciais durante a pandemia.
Entre as empresas consultadas na pesquisa, 12,9% relataram impacto em suas receitas em junho das medidas de isolamento social, em um recuo ante 18,1% em maio.
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