
Não há dúvidas de que os pequenos negócios foram os mais impactados desde o começo da pandemia de covid-19. No entanto, tais impactos ainda afetam as empresas?
De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, informou que a redução de medidas restritivas não é o suficiente para que haja a retomada do faturamento de pequenos negócios, visto que a queda das receitas se manteve estável desde fevereiro.
Porém, Melles destaca que cerca de 9,5 milhões de pequenos negócios podem ter retomado ao nível equivalente à pré-pandemia, o que representa cerca de 54% do universo de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas brasileiras.
As empresas que retomaram o faturamento para o nível pré-pandemia, são de setores que relativamente foram menos impactados, como é o caso de comércio de alimentos, logística, negócios pet, oficinas e peças, construção, indústria de base tecnológica, educação, saúde e bem-estar e serviços empresariais.
Tais dados são resultados da 11ª edição da pesquisa “O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a partir de dados coletados da Fiocruz e do Ministério da Saúde.
Cerca de 7.820 mil microempreendedores individuais (MEI) e donos de pequenos negócios foram entrevistados para compor a pesquisa quantitativa, entre os dias 25 de Maio a 1º de Junho, em todos os estados e no Distrito Federal, por meio de formulário online.
Resultados da pesquisa
Segundo o presidente do Sebrae, apesar dos novos movimentos de reabertura da economia e da diminuição das restrições impostas pelos governos estaduais e municipais, decorrente da covid-19, o percentual de empresas que ainda continuam registrando perdas no faturamento continua alta, permanecendo na taxa de 79% desde o mês de fevereiro.
Determinada taxa é a pior desde julho de 2020, quando cerca de 81% dos pequenos negócios revelavam perda de receitas.
A pesquisa também mostrou que, em média, os pequenos negócios estão faturando 43% a menos do que o registrado antes da crise de covid-19, sendo o pior resultado desde julho do ano passado (45%).
Apesar de demonstrar sinal de recuperação, empresários ainda estão aflitos.
Carlos Melles, presidente do Sebrae, também revelou que, em maio, pelo segundo mês consecutivo, as micros e pequenas empresas demonstraram um sinal de recuperação, após uma forte queda de confiança registrada em março.
Dessa maneira, o Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) subiu cerca de 5,4 pontos em maio, atingindo dessa maneira o nível de 935 pontos, sendo a maior pontuação registrada desde dezembro de 2020. Em relação ao Índice de Confiança, houve um aumento de 11 pontos no acumulado de abril e maio. No mesmo período, as MPE do Comércio melhoraram 22 pontos.
Além disso, segundo a pesquisa, o número de empresas que atuavam em locais com restrição caiu de 54% em fevereiro (2020) para 32%, em maio, e a quantidade de pequenos negócios operando (com ou sem mudança) permaneceu estável em 80% nesse mesmo período.
Com tais dados, Melles comenta que “A pesquisa nos permite perceber que apenas a autorização para reabertura das empresas não é fator suficiente para influenciar de forma positiva o faturamento desses negócios. Por isso é fundamental que a vacinação seja acelerada e que sejam criadas novas políticas que amparem os empreendedores, ampliem o acesso ao crédito e reduzam o custo desses empréstimos de forma rápida”
A queda no movimento de recuperação também deixou os donos de pequenos negócios aflitos, segundo a pesquisa. Boa parte dos empresários acreditam que o retorno à normalidade ocorrerá apenas em Outubro de 2021.
Para o presidente do Sebrae, todo este cenário tem feito com que 56% dos entrevistados fiquem aflitos e preocupados com o futuro de suas empresas, dado que para 75% deles o negócio é a principal fonte de renda da família.
Fonte: Uol Notícias
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