Os primeiros sinais do coronavírus, ainda na China, no fim do ano passado, acenderam um sinal de alerta para o Grupo Pardini. Ninguém tinha ideia do que estava por vir, da pandemia que se anunciava, mas iniciávamos os primeiros planos de contingência para o enfrentamento de um possível aumento de demanda.
Nos preparamos para conseguir realizar internamente o teste de RT-PCR e reforçar nossos estoques de matéria prima para manter a nossa operação rotineira de atendimento aos nossos parceiros de todo o país.
O agravar da crise vem levando a empresa a tomar novas medidas todos os dias, de modo a garantir agilidade e acurácia de nossos testes, contribuindo para o sistema de saúde do Brasil.
Estamos trabalhando 24 horas por dia, 7 dias por semana, para melhor atender às demandas de nossos clientes – pacientes, médicos prescritores, laboratórios parceiros, hospitais e operadoras de saúde.
Em meio à pandemia da COVID-19, a realização de testes é um desafio. Como uma empresa referência nacional e internacional em Medicina Diagnóstica, é obrigação do Grupo Pardini compartilhar nossa visão técnica sobre os tipos de testes disponíveis, seus riscos e vantagens. Por isso, reunimos nosso quadro técnico para a redação desta publicação.
A seguir, compartilhamos o posicionamento técnico do Grupo Pardini com o intuito de esclarecer sobre os métodos e estratégias diagnósticas disponíveis e recomendadas com base no conhecimento científico atual e principais diretrizes mundiais.
Estamos diante de um grande desafio, algo nunca vivenciado no país. Mesmo que ainda não haja leis específicas de obrigatoriedade de adoção de medidas de prevenção para as empresas, é importante seguir algumas recomendações para reduzir as chances de contágio, de fiscalização, multas, ações e reclamações trabalhistas.
Veja também: Formas de prevenção no ambiente de trabalho
As informações prestadas abaixo foram construídas a partir de fontes confiáveis, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de referências de laboratórios renomados, como o Grupo Hermes Pardini.
Sobre a COVID-19
Vários coronavírus podem infectar humanos causando doenças respiratórias leves. Eventualmente, novas cepas de coronavírus podem surgir, causando quadros com altas taxas de mortalidade como Síndrome Aguda Respiratória Grave (SARS-CoV) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV).
Em dezembro de 2019, vários casos de pneumonia viral foram relatados na cidade de Wuhan na China, com a identificação de um novo betacoronavírus. A doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19) é uma infecção causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), cujo espectro clínico pode variar de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves.
É extremamente importante ter atenção com a biossegurança em todos os momentos, seja ao chegar na companhia, durante as pausas e descansos, nos espaços coletivos, no relacionamento com os colegas e no próprio atendimento aos clientes, fazendo todo o procedimento de higienização antes e depois, respeitando os locais adequados para uso de jaleco e realizando descarte de resíduos nas lixeiras adequadas.
Seguem abaixo algumas recomendações:
Conforme informado na edição especial deste comunicado, enviada na última sexta-feira, dia 17 de abril, o uso de máscaras agora é obrigatório para todos, em locais públicos, o que inclui empresas e corporações.
As máscaras deverão ser descartadas, sempre que estiverem úmidas, como resíduos comuns não recicláveis.
Atente-se aos demais cuidados, em relação à utilização das máscaras:
A intenção de um colaborador manter isolamento respiratório é não colocar em risco seus colegas de trabalho e as pessoas da comunidade.
Se você tem um sintoma respiratório, sai de casa e vai até o local de trabalho, você pode contaminar as pessoas no meio de transporte utilizado e as pessoas com quem você trabalha.
Tendo algum sintoma respiratório, é importante não sair de casa e manter-se em isolamento. Avise seu gestor e o RH para que sejam adotadas as medidas de gestão de crise.
Reforçando: se tiver sintomas respiratórios, NÃO VÁ PARA SEU LOCAL DE TRABALHO. Proteja a sua comunidade e seus colegas.
E vale destacar:
Isolamento respiratório
O isolamento respiratório deverá ser feito por quem apresenta sintomas respiratórios: a pessoa tem que usar máscara dentro de casa e se proteger, e não deve deixar o domicílio em nenhuma condição. Essa determinação está de acordo com o Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) do Ministério da Saúde, diferente do Isolamento Social.
Isolamento social
O isolamento social é para a sociedade em geral: independente de apresentarem sintomas, evita-se o contato com outras pessoas.
O monitoramento das equipes é essencial para o controle da COVID-19. Por isso, de acordo com as diretrizes da empresa e as orientações jurídicas, a área de recursos humanos deve estar preparada para apoiar tanto empregados quanto eventuais casos de contaminação.
Veja também: Medidas provisórias para a preservação do emprego.
O gestor da área deverá manter um acompanhamento próximo do empregado contaminado pela Covid-19.
Além disso, é necessário adotar protocolo de limpeza e higienização na ocorrência de um teste positivo para um empregado e monitorar a equipe.
E por fim, esclarecer para todos os empregados os protocolos a serem seguidos caso alguém apresente sintomas ou teste positivo para Covid-19, informando também o cronograma a ser seguido (Tempo de isolamento, período de retorno etc).
Confira outras recomendações sobre casos de Funcionários com COVID Positivo.
Quais os métodos laboratoriais disponíveis para avaliação do paciente com suspeita de COVID-19?
Até o presente momento foram registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) testes baseados nos seguintes métodos:
Importante ressaltar que a solicitação concomitante de painéis de vírus respiratórios é recomendada por várias diretrizes para auxiliar no diagnóstico diferencial de COVID-19 com outras doenças respiratórias virais agudas.
Confira em nossa página os Testes Sorológicos, como: Sorológico – IgG Isolado e Sorológico – IgA-IgG
Qual é o teste de escolha para o diagnóstico da COVID-19?
A detecção do SARS-CoV-2 por RT-PCR em tempo real (reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa) é o teste laboratorial de escolha para o diagnóstico de pacientes sintomáticos na fase aguda.
Como a carga viral costuma ser mais alta na primeira semana da doença, o exame de RT-PCR deve ser realizado o mais precocemente possível, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dia do início dos sintomas.
Os padrões de eliminação viral nos diferentes compartimentos do organismo humano, incluindo o pico da carga viral e duração da eliminação do vírus, ainda não são totalmente definidos.
O tempo de incubação médio do SARS-CoV-2 é de 5 dias. O período de detecção viral é variável, dependendo da origem da amostra e da gravidade da doença. A mediana de detecção do RNA viral em amostras do trato respiratório superior pode ser de até 20 dias após o início dos sintomas (intervalo de 8 a 37 dias). A detecção prolongada do vírus é mais comum nos casos mais graves.
Um único resultado de SARS-CoV-2 não detectado na RT-PCR exclui COVID-19?
Em estudo com 1070 amostras de 205 pacientes com COVID-19, maior sensibilidade de amostras do trato respiratório inferior: lavado broncoalveolar 93%, escarro 72%, swab de nasofaringe 63%, swab de orofaringe 32%, fezes 29%, sangue 1% e urina 0%.
Um estudo publicado com uma série de casos demonstrou que a carga viral de pacientes nos quais foram realizadas múltiplas coletas de swab de orofaringe e nasofaringe flutuou ao longo do tempo.
Um mesmo paciente pode apresentar o vírus detectado na amostra coletada em um dia e não detectado em amostra coletada em outro dia.
Outra pesquisa aponta que 12,5% de pacientes hospitalizados com COVID-19 e RT-PCR inicialmente negativa em swab de orofaringe converteram a positivo em coletas subsequentes realizadas com dois a quatro dias de intervalo entre elas, alguns na 4ª recoleta.
Portanto, um único resultado não detectado, principalmente se for de amostra do trato respiratório superior, não exclui COVID-19. Recomenda-se, havendo disponibilidade do teste, a coleta de nova amostra, se possível do trato respiratório inferior, em caso de doença grave ou progressiva, ou na presença de dados clínico-epidemiológicos fortemente sugestivos de COVID-19, quando a primeira amostra é negativa.
Anticorpos das classes IgA, IgM e IgG dirigidos contra proteínas estruturais do SARS-CoV-2 são produzidos pelo organismo após a infecção.
No entanto, a frequência de positividade para esses anticorpos é tempo-dependente. Menos de 50% dos pacientes com COVID-19 apresentam anticorpos detectáveis no soro antes de 7 a 10 dias após o início dos sintomas.
Um estudo descreveu que, em alguns pacientes, a soroconversão de IgM ou IgG ocorreu após 20 a 23 dias do início dos sintomas.
Melhores práticas corporativas de gestão da crise COVID
Você sabia? – Aqui na Pardini, auxiliamos empresas que precisam desenvolver um plano de ação em relação ao COVID-19 – Desde a Testagem de Colaboradores à Programas Customizados para Gestão de Crise.
Nós oferecemos toda nossa expertise na aplicação e análise de testes para detecção do COVID-19. Cuidamos de toda a cadeia produtiva dos exames COVID: desde o fornecimento dos kits de teste, distribuição, coleta dos exames, análise e entrega do resultado, com laudo autenticado.
E mais! – Os testes COVID do Grupo Pardini contam com tecnologia de ponta e emprego de metodologias reconhecidas pela OMS – Organização Mundial da Saúde.
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