Até o momento, o Brasil atingiu neste último domingo (19/09) 37,6% da população completamente imunizada, seja com duas doses ou dose única de alguma vacina contra a covid-19.
No entanto, apesar de já ter chegado a dois terços da população com ao menos 1 dose aplicada, o país ainda está distante de uma situação considerada segura, isto é, com cerca de 70% das pessoas protegidas pelo esquema vacinal completo.
De acordo com cálculos realizados com base no ritmo de aplicação da segunda dose nas últimas quatro semanas, conseguiremos atingir o patamar de 70% de pessoas imunizadas completamente entre 3 a 4 meses. Ou seja, iremos atingir determinado número apenas em meados de dezembro. Para uma taxa de 80% de imunizados, será necessário mais um mês à frente, isto é, até o fim de janeiro.
Determinada projeção leva em consideração que, nas últimas quatro semanas, o ritmo de aumento da fatia de vacinados com a primeira + segunda dose (ou dose única) é de 2,9pp por semana. E vale ainda mencionar que tal valor pode sofrer variações, a depender da chegada das vacinas e da sua disponibilização para estados e municípios.
E se levarmos em conta um cenário mais pessimista, pegando o crescimento médio das últimas dez semanas, seria necessário mais uma semana para atingir o patamar de 70% de vacinados.
Porém, o maior problema é que o ritmo de vacinação no Brasil está caindo. Um mês atrás, a média móvel de vacinas aplicadas estava em 1,8 milhão de doses por dia.
Em decorrência de problemas na produção de imunizantes tanto pelo Butantan quanto pela Fiocruz levaram à falta de vacinas. Com isso, o patamar médio de aplicação recuou para cerca de 950 mil doses aplicadas, quase metade do que o Plano Nacional de Imunização (PNI) vinha fazendo.
Janela de imunidade
De acordo com os números mostrados, não há dúvidas que o ritmo de vacinação caiu nessas últimas semanas.
Contudo, uma boa notícia é que uma parcela expressiva da população está na chamada “janela de imunidade” que será justamente no período das férias e festas de fim de ano, quando mais pessoas costumam se reunir e/ou viajar. O contágio poderia acabar se acelerando caso não houvesse significativa cobertura vacinal destas pessoas.
E como é possível observar, com o avanço da vacinação o número de casos e de óbitos por Covid-19 vêm reduzindo semana após semana.
Até este último domingo (19/09), foram registrados cerca de 244 óbitos, o menor número registrado em dez meses. A média móvel de óbitos está a 557 por dia, acima das 460 do domingo anterior (12/09), mas ainda sim em clara tendência de queda.
Com isso, a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no Brasil segue em um momento decisivo. Apesar dos números de casos e óbitos seguirem uma tendência de queda, ainda levaremos cerca de 3 a 4 meses para ter uma imunidade coletiva mais significativa.
E por que ser um momento decisivo? pois a variante Delta (e outras novas) tem sido uma ameaça constante na aceleração do contágio por covid-19.
Dessa maneira, cabe a cada um de nós continuar se cuidando para que o número de casos não volte a acelerar antes da vacinação chegar ao menos a 70% da população. A hipótese de uma terceira onde não é a mais provável, porém a pandemia já derrubou diversos pressupostos.
Fonte: Exame.com – Marcelo Tokarski – sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa e da FSB Inteligência
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