Diante dos crescentes casos de infecções ao redor do mundo devido ao novo Coronavírus, houve uma crescente busca de informações a respeito dessa doença, desde procuras sobre o que é coronavírus, quais são os seus sintomas, como é transmitido, formas de prevenção, entre outros.

E para te ajudar a entender todas essas informações, elaboramos esse conteúdo especial a você, para que você se mantenha informado e saiba o melhor lugar para realizar o teste de coronavírus.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o coronavírus é uma  família de vírus infecciosa que pode afetar animais ou humanos. No caso do Novo Coronavírus, ela causa a doença chamada de COVID-19. 

A infecção da doença nos humanos causados pelo COVID-19 podem provocar infecções respiratórias, desde um resfriado comum, até mesmo evoluir para uma doença mais severa, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).

O surgimento do novo coronavírus foi descoberto na China, na província de Wuhan, no final de Dezembro de 2019, onde as autoridades chinesas notificaram a OMS sobre os casos de uma suposta pneumonia estranha na cidade.   

Vale destacar que, o novo coronavírus é chamado dessa maneira pois tal família de vírus já existia anteriormente, tendo os primeiros humanos com o vírus isolados em 1937, porém só foi em 1965 que o vírus foi descrito como “Coronavírus”, em virtude do perfil e estrutura microscópica, parecendo uma coroa.

Além disso, o mundo já presenciou outros surtos de pneumonia relacionado ao Coronavírus, como a ocorrida em 2002 e 2003, pela Sars-CoV (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que apesar de ter sido em menor escala global, houve cerca de 8 mil casos infectados na época, com um total de 800 pessoas que vieram ao óbito.

Em 2012 houve uma nova variante da família do coronavírus, conhecido como Mers-CoV (Síndrome respiratória do Médio Oriente), detectada primeiramente na Arábia Saudita, com uma proporção um pouco menor do vírus de 2002, infectando cerca de 2000+ pessoas, com um número de óbitos em torno de 550+, segundo a organização mundial da saúde.

Com tantos termos sendo utilizado ultimamente para identificar a doença, é comum haver confusões sobre o que cada expressões representa. Porém, todos as definições acimas tem diferenças entre si e não possuem o mesmo sentido.

O Coronavírus é o nome da família de vírus a quem ele pertence (Coronaviridae), no qual dentro dessa família existem as suas variações, como o Sars-CoV, Mers-Cov e o atual Sars-CoV-2.

Referente ao COVID-19, se trata da doença respiratória provocada pelo vírus Sars-Cov-2, da família do Coronavírus. E por fim, o Sars-Cov-2 é o vírus que provoca o COVID-19.

Os sintomas e os sinais apresentados pela doença são principalmente respiratórios, semelhantes a de uma gripe comum. Por essa razão, é necessário se atentar a qualquer mudança no corpo, e em casos severos, recomenda-se sempre a realização do exame e o posterior tratamento médico.

No geral, os sintomas mais comum incluem:

Febre

Cansaço

Tosse seca

Dificuldade para respirar (Casos mais severos)

Em alguns outros casos, também podem ocorrer: 

Dor de cabeça

Dores no corpo

Coriza

Náusea

Vômito

Diarreia

Lembrando que, o período médio de incubação, isto é, o tempo necessário para apresentar os primeiros sintomas do coronavírus, podem variar entre 5 a 14 dias, ou seja, é possível estar com a COVID-19 por até 14 dias antes de apresentar os sintomas.

Segundo os estudos publicados de diversos países, o grupo de pessoas mais vulneráveis ao vírus Sars-CoV-2 são idosos, acima de 60+ ou pessoas com condições pré-existentes, como: 

As pessoas com as condições listadas acimas têm maiores probabilidades de desenvolverem a doença respiratória grave.

Vale lembrar que, apesar da taxa ser menor, pessoas com idades inferiores a 60 anos também podem apresentar casos mais graves.

Uma das principais formas de transmissão da doença é através de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias ou o contato com alguém que apresente tais sintomas respiratórios.

Acredita-se que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) tem uma alta taxa de contágio, e por essa razão, é mais fácil de contraí-la em comparação com outros tipos de vírus.

Dessa forma, a transmissão do COVID-19 também costumam ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

Espirro;

Tosse;

Catarro;

Gotículas de saliva (pela fala);

Toque ou aperto de mão;

Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vale destacar também que, a transmissão do COVID-19 pode ocorrer mesmo sem apresentar os sinais e sintomas da doença, que é o caso das pessoas assintomáticas.

Dado que ainda não existe vacinas ou medicamentos eficaz, segundo o Ministério da Saúde, é recomendado realizar os cuidados básicos para reduzir o risco de contrair ou transmitir a COVID-19, dentre as recomendações estão:

Sempre usar máscara no trabalho e em lugares públicos;

Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete, por pelo menos 20 segundos;

Caso não haja água ou não consiga lavar as mãos no momento, utilizar desinfetante para as mãos à base de álcool e gel;

Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem lavar as mãos;

Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar com o braço, ou com um lenço de papel, jogando no lixo;

Evitar cumprimentar pessoas com apertos de mão. Prefira um aceno acompanhado de um sorriso;

Ficar em casa caso esteja doente ou com sintomas;

Evitar contato próximo com pessoas doentes ou que apresentarem sintomas;

Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;

Não compartilhar objetos de uso pessoal como copos, garrafas, ou talheres;

Mantenha ambientes bem ventilados;

Evitar lugares públicos ou com aglomerações de pessoas.

Fontes: Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS/OMS – Organização Mundial da Saúde – OMS – Ministério da Saúde – Governo Federal

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