Com a crise da pandemia do Covid-19 perdurando até o momento, diversas empresas tiveram que repensar o modo de atuação de seus negócios, readaptando o modelo dos serviços e das vendas aos clientes.
E essa readaptação é evidenciada através da pesquisa do Sebrae do Rio de Janeiro, aonde 35,9% das empresas tiveram que se adaptar com novas estratégias de funcionamento.
A pesquisa intitulada como “Impacto do coronavírus nos pequenos negócios do Rio de Janeiro”, foi realizada entre os dias 30 de abril e 5 de maio, revelando que o percentual de negócios interrompidos porque só conseguem funcionar presencialmente caiu de 62% para 53,9% do início de abril para o mesmo período de maio.
Apesar de ter ocorrido uma leve queda na taxa, é evidente que houve uma leve reação por parte dos empresários, possibilitando duas interpretações para este motivo: Ou os empresários conseguiram reabrir os seus negócios, ou eles encontraram outras formas de funcionar durante a pandemia do Covid-19.
Além disso, segundo os dados coletados pela pesquisa do Sebrae, foi divulgado que:
- 35,9% das empresas precisaram se adaptar com novas estratégias de funcionamento
- 5,3% não alteraram suas ações
- e 4,8% fecharam as portas.
Vale destacar ainda que, 88,9% das empresas perceberam a queda no faturamento, com apenas 1,3% das empresas registrando aumento no seu rendimento.
A analista da Sebrae RJ, Simone Moura, destaca que as áreas mais afetadas pela pandemia foram as de serviços, como salões de belezas, turismo e eventos.
Moura ainda ressalta que: “Não temos detalhamento, mas como a maioria é MEI e da área de serviços, especialmente, de beleza, temos essa percepção. As empresas estão se adaptando, algumas esperando para reabrir e outras encontrando novos caminhos.”
Migração para o meio digital pode ser um bom caminho a seguir
Das micros e pequenas empresas atuantes no Rio de Janeiro que conseguiram encontrar um novo modelo para trabalhar, 27,4% aderiram ao E-commerce em sua gestão, além de ampliar a atuação nas redes sociais como estratégia para impulsionar as vendas.
Um dos exemplos de sucesso de empresas que conseguiram realizar a migração para o digital, foi da empresária Paula Weyh dos Passos, sócia da fábrica e loja de sapatos veganos Lapa Shoes.
De acordo com Paula, antes da pandemia, a empresa tinha uma atuação no e-commerce bem pequena e inexpressiva, tendo uma melhor atuação através da venda direta das lojas próprias, uma no Rio Grande do Sul e outro na Barra, além da venda para 15 lojistas.
No entanto, com o fechamento das unidades, a única solução foi ser ágil e se readaptar, apostando dessa maneira nos canais virtuais, para não perder o “timming” do negócio virtual.
Segundo Paula, em março, as lojas físicas e os clientes atacadistas cancelaram os pedidos. Com isso, houve um certo pânico inicial, aonde era necessário decidir os próximos passos rápido, e foi a partir dessa decisão, em 48 horas, que Paula e sua companhia entendeu que o meio digital seria o único caminho viável.
Uma das mudanças que Paula e sua empresa fez foi pôr todos os produtos do estoque na fábrica e nas lojas on-line, além de apostarem nas lives e interações com os clientes via on-line.
“Percebemos que só vender não bastaria na pandemia, que teríamos que ter outras ações para humanizar. Investimos na comunicação direta, explicando a situação, e criamos uma ação em que a cada par de sapatos vendidos, um prato de comida e bebida é doado para uma ONG – diz Paula que teve apoio do Sebrae na reestrutura da empresa na pandemia.
Com essa mudança para o digital, Paula afirma que conseguiram dobrar a venda no e-commerce.
No entanto, para ela o desafio ainda não terminou, pois é preciso entender como será os próximos dias, pois ainda vai demorar para o cliente ir para rua, e com isso, é essencial conseguir trazer cada vez mais a experiência na entrega da loja para o digital.
Fonte: O Globo
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