Se por um lado, a vacinação contra a covid-19 está finalmente progredindo, dando esperança de voltar a normalidade em todo o mundo; por outro, as variantes continuam surgindo, provocando receios e questionamentos na população, como por exemplo; qual é a eficácia das vacinas contra a variante Delta?
A variante Delta teve seu primeiro caso confirmado na índia, e já chegou em diversos países, inclusive o Brasil, com a notificação de casos relacionados a nova cepa em alguns estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A Delta tem se tornado predominante até mesmo em países mais avançados na campanha de vacinação, devido ao fato de que, como as mutações ajudam o vírus a escapar da resposta imune produzida pelas vacinas, acaba se tornando mais transmissível.
Portanto, para descobrir a eficácia de cada vacina disponível contra a variante Delta, a comunidade científica e as empresas farmacêuticas por trás dos imunizantes vêm desenvolvendo uma série de estudos.
Vale destacar que nenhum deles é conclusivo até o momento, porém cada um oferece informações significativas sobre a infecção sintomática da variante Delta nos imunizantes disponíveis hoje no Brasil.
Confira abaixo o que dizem os estudos sobre qual é a eficácia das vacinas contra a variante Delta para cada imunizante:
AstraZeneca/Oxford
Estudo do Reino Unido
De acordo com a pesquisa publicada no New England Journal of Medicine, a vacina da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca apresentou 33% de eficácia contra a variante Delta com uma dose, e 60% eficaz após 2 duas doses (e quinze dias de espera).
Estudo do Canadá
A pesquisa canadense publicada no servidor MedRxiv mostrou que o imunizante foi 67% eficaz a partir de 14 dias após a primeira dose. Até o momento, não há dados suficientes para o resultado com as duas doses.
Estudo da Escócia
Publicado no jornal científico Lancet, a pesquisa realizada na Escócia mostrou que a vacina da AstraZeneca é 60% eficaz pelo menos 14 dias após a segunda dose.
Pfizer/BioNTech
Estudo do Reino Unido
A mesma pesquisa britânica que realizou testes com a AstraZeneca, mostrou que o imunizante da Pfizer, em parceria com a BioNTech tem 33% de eficácia com uma única dose, e 88% eficaz quinze dias após a segunda dose contra a variante Delta.
Estudo do Canadá
A vacina da Pfizer indicou ser 56% eficaz a partir de 14 dias após a primeira dose do imunizante, e 87% eficaz após duas doses. Até o momento, o estudo canadense não foi revisado por pares.
Estudo da Escócia
A pesquisa da Escócia divulgou apenas resultados considerando a segunda dose da aplicação do imunizante da Pfizer. Desta maneira, o imunizante se mostrou 79% eficaz contra a variante Delta, pelo menos 14 dias após a segunda dose
Estudo de Israel
Segundo a pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde de Israel, a eficácia da vacina da Pfizer contra prevenção de infecções e doenças sintomáticas caiu para 64%.
Ao mesmo tempo, a vacina foi 93% eficaz na prevenção de hospitalizações e doenças graves ocasionadas pelo coronavírus.
CoronaVac
De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a vacina contra covid-19 – Coronavac – apresentou bons resultados contra a variante Delta em testes realizados em laboratório.
Segundo o porta voz Liu Peicheng, da farmacêutica Sinovac – empresa responsável pelo desenvolvimento da Coronavac – afirmou à Reuters (agência de notícias britânicas) que os resultados preliminares baseados em amostras de sangue dos vacinados, mostraram uma redução de três vezes no efeito neutralizante contra a variante Delta.
Dessa maneira, Peicheng acredita que uma dose de reforço do imunizante poderá provocar uma reação mais forte e duradoura contra a Delta. No entanto, nenhum estudo ainda foi publicado e ainda faltam mais informações sobre a eficácia da CoronaVac contra a variante Delta.
Janssen/Johnson&Johnson
No início de julho, a empresa Johnson & Johnson informou que o seu imunizante de dose única é eficaz contra a variante Delta.
Segundo os pesquisadores, os anticorpos e as células do sistema imunológico de oito pessoas inoculadas com a vacina da Johnson & Johnson naturalizaram de forma eficaz a cepa. Outro estudo feito em Israel também mostrou resultados parecidos.
Assim, os resultados foram encaminhados e submetidos ao bioRxiv – site de relatórios científicos ainda não revisado por pares. No entanto, assim como a CoronaVac, mais estudos precisam ser realizados para estimar uma porcentagem.
Por que os números variam?
Os ensaios clínicos são diferentes da vida real. Todos os estudos apresentam resultados diferentes pois não há como controlar o número de vacinados, assim como controlar a circulação do vírus e o impacto dele em cada corpo.
Portanto, cada resultado sempre será diferente, pois os ensaios clínicos coletam informações de regiões e pessoas diferentes.
Vale ainda destacar que, a variação dos números também ocorre pois dependem de outros fatores, como altura, idade e país de cada participante (e já ter sido contaminado pela covid-19 faz diferença).
Fonte: Exame.com
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