Como você já deve ter percebido, as formas de trabalhar na pandemia de covid-19 mudou significativamente desde o início de 2020, com diversas empresas adotando modelos de trabalho que até então, nunca foram postos em prática.
De acordo com os profissionais de recursos humanos, já é possível notar algumas mudanças no horário comercial, assim como previsões para o futuro do trabalho.
Ao menos, é o que indica a pesquisa “Os impactos da pandemia da Covid-19 no RH brasileiro”, feita pelo TiqueTaque em parceria com a Convenia, realizada em março de 2021 com 269 profissionais de recursos humanos no país. A pesquisa teve um recorte relativamente regional para compor os dados.
Quase metade dos profissionais de RH entrevistados (48,3%) informaram que adotaram novas formas de trabalhar na pandemia de covid-19, como a jornada completamente remota (home office).
Já 31,2% dos profissionais optaram pelo modelo de trabalho híbrido, que consiste em realizar parte do trabalho em casa, e a outra parte na própria empresa. Por fim, 20,4% dos entrevistados aderiram ao trabalho completamente presencial.
Vale ainda destacar que o comércio foi o segmento que mais manteve o trabalho presencial (60%). Já no home-office, a área de tecnologia lidera 37,3%.
Confira abaixo outras 7 mudanças na forma de trabalhar que a pandemia de covid-19 trouxe ou ainda irá trazer para as empresas, segundo a pesquisa.
1. WhatsApp e Google Meet se tornaram canais oficiais de comunicação na pandemia
Como sabemos, a comunicação no trabalho é essencial para o sucesso de um negócio. No entanto, devido a adoção do modelo de home-office ou do trabalho híbrido no começo da pandemia, a comunicação sofreu um impacto, no qual rapidamente, muitos profissionais buscaram outros meios para contornar esta situação..
Diante disso, uma das formas de trabalhar na pandemia de covid-19 que foi encontrada para que fosse possível manter a comunicação entre os funcionários, foi o uso de ferramentas já disponíveis atualmente, como mensageiros instantâneos ou de vídeo conferências.
Entre os aplicativos mais utilizados, estão: WhatsApp (84,5%), Google Meet (47,6%), Microsoft Teams (39,3%), Skype (32,1%) e Zoom (33,3%).
Em relação ao WhatsApp, o estudo ressalta alguns perigos em misturar o trabalho com o aplicativo, como combinar mensagens corporativas com mensagens pessoais.
A pesquisa destaca que “Além de diminuir o foco do colaborador, desligar-se do trabalho em momentos de descanso pode se tornar um desafio.” Outro problema averiguado também diz respeito ao compartilhamento de dados sensíveis. “Com a utilização do WhatsApp, as chances de vazamento de dados podem ser maiores.”
Em relação aos aplicativos de videoconferências, também é necessário ter cuidado para não se tornar prejudicial ao seu uso frequente.
A pesquisa afirma que “informações importantes podem se perder quando tratadas apenas por mensagens rápidas, e o excesso de videoconferências para reuniões que poderiam ter sido e-mails impactam na queda de produtividade.”
2. Estrutura de trabalho virou maior problema dos funcionários
Outra mudança na forma de trabalhar na pandemia de covid-19 que a pesquisa identificou é em relação a estrutura do trabalho.
Tanto nas empresas que adotaram o trabalho híbrido quanto nas que adotaram o trabalho remoto (home-office), a maior dificuldade sentida pelos funcionários foi a falta de estrutura – como internet e um local para trabalho.
Cerca de 51,5% dos funcionários que estão trabalhando remotamente e 47,6% dos funcionários que estão em trabalho híbrido apontaram o problema.
Outras dificuldades apontadas diz respeito também ao grande número de reuniões via videoconferência; manter o foco; manter organização; manter comunicação interna e manter horário comercial. (Os funcionários poderiam selecionar várias respostas).
3. Muitos funcionários deixaram de bater ponto
Um dos problemas que a pandemia de covid-19 trouxe na forma de trabalhar está relacionada a uma falta de um sistema de registro do horário de trabalho.
Ao adotar o home-office, cerca de 41,5% das empresas suspenderam o controle de ponto. Outras 13,8% já tinham um sistema de registro online de horários de trabalho. Para 18,5% dos entrevistados, não registravam o ponto anteriormente, enquanto 26,1% marcaram “outro” modelo de controle de ponto.
4. Produtividade se mantém alta em jornadas híbridas e remotas
Apesar de algumas dificuldades encontradas no trabalho remoto ou trabalho híbrido, a pesquisa identificou que a produtividade se manteve em alta para ambas as formas de trabalhar na pandemia de covid-19.
A pesquisa solicitou aos profissionais de RH avaliarem o mantimento da produtividade em uma nota que vai de 1 até 5. A grande maioria dos entrevistados em empresas que adotaram a jornada híbrida apontou nota 4 em produtividade (45,2%). Entre aqueles que deram nota 5, estão 34,2% dos profissionais de recursos humanos.
Para aqueles que adotaram a jornada remota, a avaliação é ainda mais positiva. Cerca de 56,1% dos entrevistados deram nota 5, e 30,8% deram nota 4 para o mantimento da produtividade.
5. Empresas preveem jornadas mais flexíveis e mais remotas
Outra mudança na forma de trabalhar na pandemia de covid-19 está relacionada a jornadas mais flexíveis e mais remotas.
Para saber se a jornada de trabalho se tornaria mais flexível no futuro, o mesmo sistema de notas (de 1 a 5) foi usado.
Diante disso, nas empresas que adotaram a jornada presencial, as respostas mais comuns foram entre 3 e 4 (29,1% cada). Nas empresas com jornada híbrida, as notas mais comuns foram 5 (39,3%) e 4 (33,3%). Por fim, nas empresas com home office, as notas mais comuns também foram 5 (56,1%) e 4 (26,1%).
Em relação a crença de que as jornadas de trabalho serão mais remotas ou híbridas, o padrão de respostas foi o mesmo;
Negócios com jornadas presenciais deram mais nota 3 (49,1%). Negócios com jornadas híbridas deram mais nota 5 (46,4%). Negócios com jornadas remotas também deram mais nota 5 (57,7%).
6. Jornadas também devem ser mais pautadas por produtividade
Uma das análises bem discutidas na forma de trabalhar na pandemia de covid-19 é sobre o aumento de produtividade nos modelos de trabalho remoto e trabalho híbrido.
Dessa forma, outra pergunta respondida pelos profissionais de recursos humanos foi se a jornada de trabalho será pautada por produtividade.
Novamente, as companhias presenciais responderam principalmente as notas 3 e 4 (32,7% cada).
As companhias híbridas apontaram principalmente as notas 5 e 4 (36,9% cada). Por fim, companhias remotas apontaram mais as notas 5 (46,1%) e 3 (22,3%).
7. Funcionários ficam mais estressados, e empresas investirão mais em saúde mental
Como foi possível observar neste tempo de pandemia, em todos os formatos de jornada, muitos funcionários sofreram com alguns problemas de saúde mental. E segundo os profissionais de RH, a tendência é piorar.
A porcentagem de entrevistados que acredita que funcionários terão mais estresse é de 37,2% (presencial), 39,3% (híbrido) e 39,2% (home office).
Já a porcentagem que acredita que o investimento na saúde mental vai crescer é de 36,4% (presencial), 36,9% (híbrido) e 49,2% (home office).
Caso você queira baixar o relatório da pesquisa completo, acesse: “Os impactos da pandemia da covid-19 no RH brasileiro”
Fonte: InfoMoney
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