O novo informe diário da OMS sobre a situação da covid-19, publicado na manhã desta sexta-feira, aponta que o Brasil representou um quarto das mortes registradas e confirmadas no mundo num período de 24 horas.No Brasil, os dados mostram 1.179 casos de óbitos. Nos EUA, foram 932 casos. Os dados, porém, estão defasados.
Essas pessoas não morreram nas últimas 24 horas. Mas tiveram seus casos confirmados neste período e informados à agência. No total, a entidade informa que 4,4 mil casos fatais foram registrados no período avaliado em todo o mundo.
No Brasil, os dados mostram 1179 óbitos. Nos EUA, foram 932 casos. Os dados, porém, estão defasados.
A coleta de informação foi concluída na manhã do dia 21 de maio. Mais recentemente, os dados americanos apontam para 1,5 mil mortes em um dia, o o que iria superar o caso brasileiro.
No período registrado pela OMS, os Estados Unidos continuam com o maior número de casos, com 24.417 registros de pessoas contaminadas.
O Brasil vem em segundo lugar, com 17.408, e a Rússia aparece na terceira posição, com 8.849. Procurada pela coluna para comentar sobre a situação no Brasil, a OMS se referiu à avaliação da Organização Panamericana de Saúde (Opas):
“Como uma das últimas regiões do mundo a experimentar casos e transmissão da COVID-19, enquanto a curva da pandemia começa a cair em outras partes do mundo, o vírus está surgindo em toda a América Latina com a transmissão comunitária extensiva ocorre na maioria dos países da América do Sul e um número crescente de países da América Central”, disse. “É difícil prever exatamente o que vai acontecer na região. Entretanto, esperamos que a transmissão comunitária continue nas próximas semanas, inclusive em áreas altamente povoadas de países com grandes populações”, admitiu.
“Portanto, a Opas tem aconselhado os países das Américas a continuar fortalecendo suas medidas de contenção e mitigação para retardar a epidemia e evitar a sobrecarga dos serviços de saúde”, disse. A entidade ainda indicou que a Opas pediu aos países que melhorem o acesso às medidas de saúde pública que sejam comprovadamente eficazes.