A pandemia de covid-19 certamente trouxe diversos obstáculos para os empreendedores. E apesar de finalmente estarmos encaminhando para a redução de casos e controle da pandemia no Brasil, devido ao avanço da vacinação, muitas pessoas passaram ou estão passando por dificuldades, tanto materiais como emocionais com esta crise que se prolonga há mais de um ano e meio.
De acordo com estimativas, mais de 60% dos profissionais brasileiros conhecem algum colega que se demitiu, pois não aguentou a pressão do ambiente de trabalho durante a pandemia.
Vale ainda destacar que, o número de profissionais que classificam sua saúde mental como “muito ruim” aumentou 3 vezes mais do que no período pré-crise. Diante desses dados, surge o questionamento: como seguir em frente e apoiar os funcionários?
É necessário entender como as pessoas estão lidando com a crise
Antes de buscar por esta resposta, o líder precisa primeiro garantir que esteja estável. Durante a crise, os riscos são altos, e neste cenário, muitos líderes tendem a sentir que precisam estar presentes para tomar todas as decisões.
Contudo, caso um líder não consiga conservar a sua energia, ele passará a cometer grandes erros e consequentemente a sua capacidade de apoiar os outros acaba ficando comprometida. É difícil prever quando as condições mudarão, dessa maneira o sucesso dependerá de gerenciar a energia no longo prazo.
O segundo passo é observar os indivíduos. Segundo a Universidade de Calgary, no Canadá, as pessoas podem ser separadas em 3 grupos, de acordo com a maneira que elas lidam com situações adversas que não há previsão de término.
O primeiro grupo diz respeito às pessoas que anseiam para que as coisas voltem a ser como eram antes.
O segundo diz respeito aos que perderam de vista o passado, mas não conseguem imaginar o que serão no futuro, com foco exclusivo no presente.
Por fim, o terceiro grupo é o que tem mais chances dos indivíduos se estabilizarem emocionalmente, pois diz respeito àqueles que encaram as circunstâncias de frente como parte de sua identidade e jornada.
Dessa maneira, o caminho para apoiar os colaboradores a migrarem para o terceiro grupo, superando o esgotamento da pandemia e consequentemente possibilidade que suas forças de trabalho sejam reenergizadas, requer cinco grandes táticas, que você confere abaixo:
5 Táticas para reenergizar a organização e superar o esgotamento da pandemia
Otimismo atenuado com a realidade
Para que seja possível reenergizar a organização, os líderes precisam inspirar e falar de um futuro melhor, porém com base na realidade.
Isso é fundamental pois o otimismo é crítico na fase de esgotamento. Dessa maneira, o líder precisa ser empático com a situação, apoiando na dificuldade, mas também mostrando o outro lado do “copo meio cheio”, assim como as oportunidades que se abriram para a frente.
Além disso, o líder precisa mostrar aos colaboradores que toda crise chega ao fim, e a partir disso surge uma nova fase. Assim, é possível equilibrar a esperança com a realidade.
Escuta ativa e contínua
Durante o período de crise, é necessário entender que não há um plano perfeito. Dessa maneira, os líderes que aceitam isso acabam adotando uma postura adaptativa, para conseguir gerenciar a energia e humor de seus colaboradores.
De acordo com a pesquisa da McKinsey & Company, que entrevistou mais de 5 mil funcionários, mostrou que colaboradores que se sentem incluídos em uma comunicação detalhada sobre o futuro do trabalho podem ser cinco vezes mais produtivos.
Portanto, é importante o líder estar presente e atento ao seu time, se comunicando com os funcionários para estar ciente do que estão passando e, no processo, mostrar empatia.
Estimular a adaptabilidade
Outra pesquisa da Mckinsey, que reuniu mais de 1.200 líderes globais, evidenciou que a adaptabilidade é uma das principais capacidades identificadas como cruciais para apoiar o crescimento e a recuperação das organizações durante a crise de covid-19.
Segundo estudos acadêmicos, a adaptabilidade pode ser ensinada, e que investir em capacitar a força de trabalho nesta habilidade pode ser uma forma de melhorar o bem-estar e a experiência de trabalho, ocasionando também dessa maneira uma melhora na criatividade, na inovação, na velocidade organizacional e na performance.
Foco no bem-estar
Outra tática essencial para reenergizar a organização e superar o esgotamento da pandemia é focar no bem-estar.
É fundamental os líderes falarem sobre a importância de descansar, de realizar exercícios e buscar momentos de descompressão. Além disso, vale destacar que os líderes precisam ser uma referência para a organização nas suas ações e criar as condições para que os funcionários possam ter equilíbrio no seu estilo de vida.
Por exemplo, nos últimos meses, grandes organizações promoveram a simplificação das agendas de reunião, evitando realizar reuniões virtuais na sexta feira, oferecendo também dias de folga remunerados.
Para complementar, vale também comemorar vitórias com frequência, mesmo que sejam pequenas, pois pode ter um grande impacto em tempos de crise.
Uma organização mais ágil e conectada com seu propósito
Os líderes mais habilidosos e eficazes enxergam a crise como uma forma de reimaginar a organização pós-pandemia, seja operacionalizando e ativando o propósito, ou repensando o trabalho do futuro, criando dessa maneira uma organização com estrutura mais rápida e flexível.
De acordo com 2/3 dos líderes e colaboradores entrevistados pela Mckinsey, afirmaram que a covid-19 fez refletir sobre os propósitos de vida, e desejam que o seu trabalho lhes proporcione oportunidades de se conectar com este propósito. Além disso, 50% está em processo de reconsiderar o tipo de trabalho que faz.
Conectar-se ao propósito é fundamental e quando o propósito está claro para todos — não apenas sobre o que a organização faz, mas porque é mais fácil priorizar de forma estratégica, identificar quais trabalhos podem ser atrasados, quais reuniões podem ser ignoradas e para quais decisões basta o “bom o suficiente”.
Assim como um general em guerra, o líder precisa ter a coragem para atuar ativamente para engajar seus funcionários, sendo movido por empatia e propósito agora mais do que nunca.
Fonte: Exame.com
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