Como todos já devem saber, a crise de covid-19 impactou inúmeros empreendedores. E, apesar da retomada das atividades econômicas no país, boa parte dos pequenos empreendimentos ainda não conseguiram recuperar o nível de faturamento pré-covid. Em razão disso, alguns empreendedores acabam se endividando, precisando realizar a renegociação de dívidas na pandemia.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no final do mês de Setembro, o faturamento das micro e pequenas empresas, em média, está 36% abaixo do normal; já para os microempreendedores individuais (MEI), este percentual está com uma redução de 40%.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, é possível observar uma reação desses pequenos empreendedores, com uma melhora geral no quadro das empresas. Contudo, Melles afirma que, o empresário não pode se descuidar da gestão financeira neste momento. “A pandemia exigiu, mais do que nunca, uma capacidade de adaptação e rapidez na tomada de decisões.”
Foco nas finanças é essencial para evitar o endividamento
A crise de covid-19 também exige novas habilidades e competências, especialmente em relação à gestão empresarial, com foco nas finanças, afirma Melles.
Por essa razão, o Sebrae recomenda que, neste período de crise, os empresários continuem prestando atenção ao grau de endividamento, e caso seja necessário, busque as melhores condições de renegociação de dívidas durante a pandemia, aproveitando-se do momento de maior abertura do mercado financeiro e programas emergenciais lançadas pelo governo.
Para Adalberto Luiz, analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, explica que, antes de procurar realizar a renegociação de dívidas na pandemia, o empresário esteja preparado para não gerar mais insegurança por parte do credor.
“O empresário precisa saber que a renegociação não depende apenas da vontade dele, mas de um alinhamento com as condições oferecidas pelo credor. Então, quanto mais ele estiver com a gestão financeira da empresa em dia e preparado para renegociar, munido das informações sobre a dívida, mais fácil fica para encontrar uma solução adequada para o negócio”, afirma Luiz.
Desse modo, com o objetivo de ajudar os donos de pequenos negócios, o Sebrae destaca 5 principais dicas sobre renegociação de dívidas na pandemia, para assim conseguir aliviar a pressão sobre o fluxo de caixa. Confira abaixo.
1. Se organize
Antes de procurar por uma renegociação de dívidas na pandemia, o empreendedor precisa primeiro identificar quais são as dívidas que ele tem.
A vista disso, é necessário que o empreendedor reúna todas as informações financeiras, de forma organizada, com o nome do credor, valor da prestação, taxa de juros cobradas, prazos, entre outros.
Dessa maneira, ao mapear as dívidas existentes, é possível observar com maior clareza a situação e o grau de endividamento da empresa.
2. Priorize a renegociação das dívidas que mais impactam o negócio
Após realizar a identificação das dívidas, o empreendedor terá que escolher qual a renegociação que neste momento tem mais impacto no negócio. Vale lembrar que, essa escolha dependerá de alguns critérios e da realidade de cada negócio.
Peguemos como exemplo o pagamento do aluguel, que pode ter um impacto bem maior no seu negócio, casa haja algum risco de despejo ou interrupção do funcionamento do seu estabelecimento.
Outro ponto que deve ser levado em consideração sobre a renegociação de dívidas na pandemia, é referente ao valor. É sempre recomendável começar a pagas as dívidas mais altas primeiro, visto que ao longo do tempo, com a incidência das taxas e juros, essas dívidas gerem um risco de inadimplência e insolvência muito grande.
3. Fique atento às condições de renegociação de uma forma ampla
Outra dica fundamental na hora de procurar a renegociação de dívidas na pandemia, é analisar o mix de fatores, como prazo, taxa de juros, valor da parcela, garantias exigidas, dentre outros.
Geralmente, a taxa de juros é sempre um dos fatores decisivos para o custo da dívida. No entanto, mesmo que a taxa de juros seja menor, e o empreendedor não tenha as condições de pagar o valor das parcelas, não adianta renegociar.
Por essa razão, é necessário sempre avaliar o fluxo de caixa no momento, para verificar se a empresa possui a capacidade de pagamento de acordo com as parcelas. No caso de uma renegociação de dívidas com um fornecedor, tenha consciência de que ele também tem interesse em receber. Dessa maneira, aproveite para compartilhar os riscos, principalmente neste final do ano, quando as expectativas das festas são boas para os negócios.
4. Participe do “Mutirão de Renegociação Tributária” da União
Em outubro, o Governo Federal anunciou o mutirão de renegociação tributária”, com ótimas condições para os pequenos negócios regularizarem os débitos inscritos em dívida ativa da união, com a procuradora geral da fazenda nacional (PGFN) e com a receita federal, referente a débitos não inscritos.
A iniciativa do mutirão, tem apoio do Sebrae, possibilitando descontos até 100% sobre juros e 70% sobre a dívida. O mutirão está disponível até o dia 29 de dezembro deste ano. Caso você queira saber mais informações, acesse o Portal do Sebrae.
5. Analise a possibilidade de portabilidade de dívidas
Por fim, outra maneira de conseguir renegociar as dívidas durante a pandemia, é em relação a portabilidade delas.
A transferência de uma dívida para uma instituição financeira, que forneça melhores condições de pagamento, sempre deve ser analisada. Aproveite este período de pandemia, em que as instituições estão mais abertas a renegociação, para buscar a portabilidade. No entanto, apenas tome cuidado para não trocar uma dívida por outra ainda maior na concorrência.
Para isso, colha todas as informações referente a sua dívida nos bancos. Os bancos de origem da dívida é obrigado a fornecer todas as informações para o cliente, com número do contrato, saldo devedor atualizado, entre diversas outras informações.
Ao solicitar essas informações, o empresário estará sinalizando ao banco de origem, que está buscando condições melhores em outros bancos. Dessa maneira, além de você procurar na concorrência melhores condições, vale a pena também procurar o seu gerente, para discutir uma contraproposta mais adequado para o seu negócio.
Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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